Oficinas
Oficinas Ofertadas:
1. 20/08 - Carto/Foto/Graphia - 14h às 16h30
2. 21/08 - Intervenções Manuais em Fotografia - 10h às 15h - INSCRIÇÕES ENCERRADAS!
Minicursos
3. 21/08 - Fotojornalismo: insight visual - 15h às 17h30
4. 21/08 - A representação Feminina de Maria Antonieta através de imagens nos livros didáticos de História - 15h às 17h30
1. Carto/Foto/Graphia - 20/08 - 26 vagas
Participantes:
Ana Claudia Lisboa Barbosa
André Chaves de Oliveira
Antônio César Corrêa
Bruno Cesar Fernandez Farias
Claudio Luiz Marques
Daiane de Jesus Vieira
Daiane dos Santos Piassarollo
Dário de Araújo Lima
Edervan Sigals Soares
Eliane Maria Macedo Bacchieri Duarte
Eliete Regina Rabaioli Camargo
Fernanda T.S.Dapuzzo
Gerson Luiz Pantaleão
Greicy Soares Peres
Joilma dos Santos Freitas
Kauani Garcia de Souza
Mariângela Magalhães
Mônica Suzana Santos da Rosa
Mylenna Carvalho dos Santos
Rosemary Martins Bianchi
Tatiane dos Santos Cruz
Ubirajara Buddin Cruz
Julian Figueiredo Brum Debacco
Rodrigo de Assis Brasil Valentini
Aline Fontes
Milene Polino dos Santos
As cidades, como os sonhos, são construídas por desejos e medos, ainda que o fio condutor de seu discurso seja secreto, que as suas regras sejam absurdas, as suas perspectivas enganosas, e que todas as coisas escondam uma outra coisa.
CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis
Como olhamos a cidade? Como a cidade nos olha? Que segredos escapam aos nossos olhos anestesiados pela correria diária? Como narramos a cidade que repousa em nosso imaginário?
Quando pensamos sobre os mapas das cidades somos remetidos às plantas dos espaços urbanos, desenhos do mundo que orientam e dirigem os olhares e as percepções sobre a realidade. Os mapas, também chamados Cartas, são construções imaginárias produzidas como ideário de representação. Eles são registros de memórias e narrativas da geografia que dão visibilidade a significados historicamente constituídos.
Na contemporaneidade é significativo o número de artistas que investigam, a partir das relações entre territórios geográficos e a Arte, diferentes formas de construção de significados. Com temas que envolvem a paisagem, a memória e a cartografia, e priorizando a fotografia em suas obras, artistas brasileiras como Rosângela Rennó, Anna Bella Geiger e Elaine Tedesco ganham destaque no cenário artístico internacional.
Com a intenção de provocar as mentes e instigar os olhares, a presente proposta, assinada pelos integrantes do PhotoGraphein – Núcleo de Pesquisa em Fotografia e Educação, UFPel/CNPq, tem como objetivo dar “visibilidade” às sensibilidades que afloram das cartas urbanas. Através de uma leitura sensível da cidade, pelo viés da fotografia, buscamos a construção coletiva de um microcosmo simbólico, apresentado como uma cartografia do sensível, cuja significação surgirá com a compreensão das intrínsecas relações entre o fenômeno (a cidade), o sujeito e sua história. Nosso objetivo é discutir as diferentes percepções sobre o espaço urbano, relacionando a objetividade das representações cartográficas com as subjetividades que habitam a cidade, ou seja, ler o mundo nas entrelinhas da produção artística.
Como faremos isso?
Solicitamos que cada inscrito leve uma câmera fotográfica (de qualquer tipo: profissional, compacta, de celular, tablet, etc.) e o cabo para descarregar as imagens.
Isso, pois além das discussões realizaremos uma saída exploratória pelo centro histórico de Rio Grande, para captação de imagens que serão as instigadoras de nossas discussões.
Material que os participantes precisam levar para a oficina: uma câmera digital ou celular com câmera fotográfica e cabo USB para baixar as imagens.
Ministrantes
Profª Cláudia Mariza Mattos Brandão, coordenadora do PhotoGraphein, UFPel.
Rodrigo de Assis Brasil Valentini, Bacharel em História, acad Arqueologia, FURG.
Acad. Ítalo Franco, PhotoGraphein, UFPel.
Acad. Gustavo Reginato, PhotoGraphein, UFPel.
Acad. Amanda Corrêa, PhotoGraphein, UFPel.
Acad. Xênia Velloso, PhotoGraphein, UFPel.
Sobre o PhotoGraphein
O Núcleo de Pesquisa em Fotografia e Educação (www.photographein.com.br) foi criado em 2004 e desde então desenvolve pesquisas voltadas para as vivências cotidianas da cultura urbana e seus imaginários. Em tais investigações a linguagem fotográfica está associada aos processos educativos e de formação docente, relacionados ao desenvolvimento dos sujeitos contemporâneos e suas representações. Buscamos novas maneiras de perceber o familiar, desenvolvendo propostas que não se atém somente às possibilidades documentais dos materiais fotográficos. Priorizamos intervenções que consideram a vivência e a cultura urbana, nas quais a imagem fotográfica é dicotomizada como produto artístico/documental, num terreno alargado de possibilidades. No marco de relevantes transformações paradigmáticas, que também incluem a crescente popularização das tecnologias digitais, damos preferência a reflexões e ações que favoreçam a análise das manifestações simbólicas, em particular as representações fotográficas, e suas implicações culturais, na consideração de que o imaginário é o "tecido conjuntivo" que nos constitui como sujeitos, visto que este é o "capital pensado e impensado do Homo Sapiens" (Gilbert Durand).
2. Intervenções Manuais em Fotografia - 21/08 - 15 vagas
Participantes:
André Chaves de Oliveira
Aldivo Branco Mendes
Joilma dos Santos Freitas
Rosemary Martins Bianchi
Mylenna Carvalho dos Santos
Eliane Maria Macedo Bacchieri Duarte
Shayda Cazaubon Peres
Greicy Soares Peres
Edervan Sigals Soares
Daiane dos Santos Piassarollo
Antônio César Corrêa
Mônica Suzana Santos da Rosa
Luciana Cozza Rodrigues
Laryssa Araujo
Vitória Nunes do Canto
Suplentes:
Beatriz Rodrigues
Fernanda T.S.Dapuzzo
Cibele da Rosa Gil
Maickol Bessa Dilelio
Mariângela Magalhães
Ubirajara Buddin Cruz
Tatiane dos Santos Cruz
Julian Figueiredo Brum Debacco
Intervenções Manuais em Fotografia é uma oficina que apresenta possibilidade analógica criativas para o desenvolvimento de projetos fotográficos e artísticos. Serão mobilizadas técnicas como a colorização de fotografias com aquarela, canetinhas, lápis de cor e tinta à óleo próprios para essa superfície, além de colagem, bordados e recortes.
Material que os participantes precisam levar para a Oficina: Fotografias antigas (de família, compradas em feiras, trabalhos autorais) que são as que melhor funcionam com tinta para colorização. Apesar da impressão funcionar em variados papeis, sugerimos uma outra opção que é a impressão de fotografias em minilab com papeis Kodak Royal ou Kodak Endura. Lembrete: para colorir, o ideal são fotografias PB; para as outras técnicas, podem ser fotos coloridas.Dica: imagens com tons medianos de cinza (nem muitos pretos nem muitos clarões) são melhores para colorizar.Outros materiais com os quais pretendam intervir nas imagens.
Ministrante
Carine Wallauer (Novo Hamburgo – RS, 1988) é graduada em Comunicação Social pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos. Dedica-se fotografia e experimentação analógica, conjugando diferentes formatos, técnicas e materiais. Tem seu trabalho publicado em diferentes sites, zines e revistas ao redor do mundo. Participou de exposições coletivas no Brasil, Canadá e Estados Unidos. Realizou duas exposições individuais em Porto Alegre: Visões Elevadas de Eros, na Galeria Mascate, 2013; e Borrifos Prismáticos, na Galeria da Duque, 2013. Publicou em 2013 seu primeiro fotolivro, chamado Visões Elevadas de Eros. Foi indicada como artista revelação na edição de 2014 do Prêmio Açorianos de Artes Plásticas. Em 2014 fez direção de fotografia para dois curtas-metragens, O último dia antes de Zanzibar, pela Avante Filmes e Temporal, pela Asamayama Filmes, ambos em fase de finalização. Em 2015 lançou seu segundo fotolivro, O vazio é um espelho.
Minicursos
3. Fotojornalismo: Insight Visual - 21/08 - 15 vagas
É informação jornalística através da imagem fotográfica. Um acontecimento pode ser narrado apenas com a fotografia e legendas. No caso de um jornal, é um complemento ou ilustração de um texto. A fotografia testemunha, surpreende, faz imaginar, conta histórias.
MINISTRANTE
Marcus Maciel (Rio Grande/RS) é autodidata, iniciou na fotografia aos 14 anos. Seu primeiro contato com o fotojornalismo foi em 1998 no extinto jornal Folha da Cidade de Rio Grande. Em 2002 ingressou no seleto time de fotógrafos do Jornal Diário Popular, como freelancer, e sua primeira grande cobertura foi no mesmo ano ao cobrir a Expointer, que recebeu a visita do então presidente na época, Luiz Inácio Lula da Silva. Desde então, começou a se destacar e publicar suas fotos nos principais veículos de comunicação do estado, como jornal Agora de Rio Grande, Zero Hora de Porto Alegre, Correio do Povo de Porto Alegre, O Sul de Porto Alegre, Estadão do Rio de Janeiro, O Globo do Rio de Janeiro, livros, revistas e agências de fotografia como a Press Digital de Porto Alegre e Futura Press de São Paulo. Tendo ainda contribuído com seu trabalho para a Transpetro e Petrobrás. Ganhou o importante prêmio da ADI (Associação dos Diários do Interior) com a cobertura do acidente entre o Micro-ônibus e o caminhão na BR 471 e outro na Editora Photos em que teve seu portfólio divulgado no site da editora.
4. A representação feminina de Maria Antonieta através de imagens nos livros didáticos de História - 21/08 - 20 vagas
A disposição das imagens necessita estar de acordo com o texto que as acompanham, pois de acordo com Bittencourt ver as cenas históricas é o objetivo fundamental que justifica a inclusão de imagens nos livros didáticos em maior número possível, significando que as ilustrações concretizam a noção altamente abstrata do tempo histórico. Dessa forma, ao observarmos uma imagem, além de nos reportarmos visualmente em um acontecimento histórico, podemos perceber uma imposição de uma visão de mundo.
Ministrantes
Darcylene Pereira Domingues
Acadêmica do curso de História Bacharelado na Universidade Federal do Rio Grande, FURG
Virgínia da Silva Xavier
Mestranda em História na Universidade Federal do rio Grande, FURG.